Agora adivinhamos, querem ver.

Sinceramente gostava de saber o porquê das pessoas (algumas vá), terem a agradável mania de chamar as pessoas, ou quererem a sua atenção através de assobios. Depois, quando não são bem sucedidas, ainda ficam admiradas com tal acontecimento, pois.

Agora a pergunta se impõe: porquê esta introdução toda? A resposta se segue.

No outro dia ia na rua, e como é habitual da minha parte, quando vou sozinha, vou a pensar nas minhas coisas. Entretanto, o que vai se passando ao meu lado e afins, tais como, quem olha, quem passa, quem vem entre outras coisas que tais, passa-me ao lado, completamente. Na minha óptica, nem é bom, nem é mau tal postura. Ou seja, consigo perfeitamente fazer a triagem dos dois lados. E quanto a mim, é o que me basta. Posto isto, depois destes entretantos todos, eis que enquanto ia no meu caminho sinto um bater de costas. Oh Céus! Detesto, mas detesto tal coisa. Porém, não me livrei dele assim, sem saber ler nem escrever. Quando cai em mim, deparei-me com umas trancadas nas costas, uma expressão de louca à minha frente e uma frase assim como esta - estou há tanto tempo a chamar-te e tu nada! Não és nada convencida. - Confesso que estava à toa. Respondo-lhe - não, por acaso não sou nada convencida. Podia ser mas, não. E eu nada?! Mas chamaste-me?! - Sim, assobiei. - (!!), Assobiaste? E, porventura, achas que é assobiar que alguém de costas ou que vá distraída vá deduzir que as tais assobiadelas são para si? Desculpa mas, chamar alguém faz-se pelo nome, certo? Não é com um «psiu, psiu» ou «assobiar», ou «coisinha» ou então outra coisa do género. Desculpa.

Conclusão: a ave rara, era somente uma amiga de uma das minhas irmãs. Logo, é uma mera, mas mera conhecida. Confiança, zero. Portanto, a criatura, achou que ficava muito bem abordar a irmã da amiga nestes moldes. Enfim, podia ter-lhe dado para pior, é um facto. Contudo, e concluindo que ela não deu uma para a caixa. Há não deu não! Oh taras e manias de gente sem noção.